A complexidade de um sonho
A situação: De segunda à sexta-feira, acordando em média as 7 da manhã. Qualquer um que ler está parte já deve pensar, " ah, isso é uma coisa normal", pode até ser, mas não pra mim. Para alguém que funciona em modo 12 por 12, ou seja, trabalha e estuda e vive doze horas e dorme as outras doze, ter seu modo de um dia para o outro alterado para trabalhar viver, trabalhar e estudar 17 horas e durmir somente 7, o negócio complica. Complica tanto que começa já pelo sono. Antes virava-se na cama quase 409328 vezes por noite, agora do jeito que deita na cama, acorda no dia seguinte.
Para entender melhor, compreendamos o que é o sonho:
Processo intenso que corresponde aos estados paradoxais do sono, isto é, àqueles momentos durante os quais os registros eletroencefalográficos se aproximam dos que se caracterizam o estado de vigília. Geralmente é a parte lembrada da sucessão de imagens ou idéias fantásticas e associações, apresentadas de maneira provavelmente contínua à mente durante o sono.
Em uma bela e quenta quinta-feira de inverno, na ilha de Florianópolis, nikieseuboné levantam, tomam banho, não tomam café da manhã, pegam o ônibus e vão para o curso de Robótica que rolou durante toda a semana, das 8:00 da manhã até às 6 da tarde e como de praxe, das 6:30 às 10:30 aula normal. Chegando em casa, larga as coisas, põe pijama, escova os dentes e durmir direto. Um tanto esquisito para quem antes ficava até 1 hora da madrugada na internet fazendo nada. Tudo bem, ossos do ofício. Mas vamos ao que realmente interessa, o sonho:
Da parte q eu lembro, já começo com todos meus amigos no pátio da faculdade que eu estudo aqui em Florianópolis. Todos, de todas as cidades...entre eles, os que eu lembro:
Matheus, André, Nado, Gio, Luis, Matias, Cá, Bru, Mila, Jean, Gordinho, Jota, Rafa, Leti, Testa, Cla, Nina, Pri, Fá, Soneca, Vê, Juh, Juliano, Guinho, Bi, minha prima que so conheço pela internet, a Lary e a Fany também....enfim, todos...até os mais esquisitos e que eu falo lá de vez em nunca apareceram no tal do sonho.
Era de tarde, muito sol em Florianópolis, e como todos sabem, eu trabalho na facul e chego por volta das 13:30 para trabalhar. E logo que eu ponho o pé dentro do prédio, os outros funcionários já me olham, alguns dão risada, outros cochicham e eu não entendendo nada, passo reto e sigo para o laboratório onde trabalho.
Descendo as escadas, dou de cara com todos, absolutamente todos meus amigos, distribuídos em pequenos grupos, conversando no pátio da faculdade. De cara já me espanto, quando eles percebem que eu cheguei, olham para mim e começam a correr atrás de mim, e eu, acredite ou não, começo a fugir dos meus próprios amigos. Correria entre os corredores do SENAI, todos saem as portas para ver o que está acontecendo, e eu lá correndo da multidão que me seguia. Por que fiz isso? A complexidade do sonho não deixa eu explicar.
E de repente, lembro de estar conversando com o Matheus, sobre algum assunto, gestão de empresas, algo assim. Lembro que ele me disse que já era chefe do seu setor na Dakota, e de repente o diálogo.
- Pois é né cara, a duas semanas entrei na dakota, como estagiário e agora já sou chefe meu. Mas memória ram, é volátil ou não volátil - perguntou ele com um ar de curiosidade
- É volátil cara, quando desliga ela, perde os dados.....
Agora, alguém me explica, COMO aconteceu essa "passagem" de um assunto para o outro???Não faço nem idéia. Não mesmo.
Mais tarde, quando já estava tudo mais calmo, até o Diretor do SENAI decide se enturmar com meus amigos, e vai logo conversar com o André. Lembro que até apresentei os dois formalmente e eles começaram a conversar. Como vocês não sabem, o Diretor do SENAI, é o cara mais filósofo que existe, todo metódico em suas decisões, planejando até a hora que ele vai ao banheiro para não interferir em suas atividades. Então achei que o André seria a melhor opção para uma conversa com vários questionamentos do tipo " o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?" ou para discutir a "complexidade intrinseca dos objetos inanimados" ou ainda " a complexidade do rabo da lagartixa nos tempos modernos" repare, tudo muito complexo.
O pátio do SENAI é disposto em formato de um pentágono, e com vários bancos, eu passava um a um, conversando com todos e saia cada coisa....
- Po cara, tamo com saudade de ti, seu merda.....mais de 5 anos que não vai pra Nova, seu barriga verde - disse o Nado
- Pois é cara, o curso era para ser de 3 anos né, mas rodei 2 e esse ano vo roda também, ai já viu né, mais uns dias os caras colocam uma etiqueta com número de patrimonio na minha testa.
Ai eu ainda lembro que passei em todas as salas para apresentar meus amigos a todos os funcionarios da faculdade e sempre falando que eu tinha amigos de verdade, que vieram até aqui para saber se eu ainda existia e essas coisas.
Mostrei o que eu estudava, dei demonstrações, explicações inusitadas e a maioria chegava a conclusão que eu estava era louco, isso sim
E acabou por ai essa parte do sonho. E na mesma noite, acreditem se quiser, mais um....mas esse era diferente. Só lembro que eu estava num casarão de madeira, parecia abandonado, tinha uma festa grande, só com a gurizada, eu estava na sacada do último andar da casa com a minha bicicleta e lá em baixo tinham pessoas que moram em Nova Petrópolis e eu nunca falei na vida, so conhecia de vista. Desci as escadas da casa em cima da bicicleta, era uma Kona, eu usava luvas e estava de joelheiras, parecia que tinha recém chego de uma corrida, quando cheguei lá em baixo, o pneu tinha furado com uma farpa da escada ( alguém ja furou um pneu com uma farpa de madeira?? ) Cheguei lá em baixo, joguei a bicicleta em um canto e o despertador tocou.
Sete horas da manhã de sexta-feira, hora de começar tuuuuudo de novo.
Vaaai entender da onde, como eu tenho dois sonhos desse tipo em uma noite, mas eu juro, ainda sou normal, eu acho.......
Para entender melhor, compreendamos o que é o sonho:
Processo intenso que corresponde aos estados paradoxais do sono, isto é, àqueles momentos durante os quais os registros eletroencefalográficos se aproximam dos que se caracterizam o estado de vigília. Geralmente é a parte lembrada da sucessão de imagens ou idéias fantásticas e associações, apresentadas de maneira provavelmente contínua à mente durante o sono.
Em uma bela e quenta quinta-feira de inverno, na ilha de Florianópolis, nikieseuboné levantam, tomam banho, não tomam café da manhã, pegam o ônibus e vão para o curso de Robótica que rolou durante toda a semana, das 8:00 da manhã até às 6 da tarde e como de praxe, das 6:30 às 10:30 aula normal. Chegando em casa, larga as coisas, põe pijama, escova os dentes e durmir direto. Um tanto esquisito para quem antes ficava até 1 hora da madrugada na internet fazendo nada. Tudo bem, ossos do ofício. Mas vamos ao que realmente interessa, o sonho:
Da parte q eu lembro, já começo com todos meus amigos no pátio da faculdade que eu estudo aqui em Florianópolis. Todos, de todas as cidades...entre eles, os que eu lembro:
Matheus, André, Nado, Gio, Luis, Matias, Cá, Bru, Mila, Jean, Gordinho, Jota, Rafa, Leti, Testa, Cla, Nina, Pri, Fá, Soneca, Vê, Juh, Juliano, Guinho, Bi, minha prima que so conheço pela internet, a Lary e a Fany também....enfim, todos...até os mais esquisitos e que eu falo lá de vez em nunca apareceram no tal do sonho.
Era de tarde, muito sol em Florianópolis, e como todos sabem, eu trabalho na facul e chego por volta das 13:30 para trabalhar. E logo que eu ponho o pé dentro do prédio, os outros funcionários já me olham, alguns dão risada, outros cochicham e eu não entendendo nada, passo reto e sigo para o laboratório onde trabalho.
Descendo as escadas, dou de cara com todos, absolutamente todos meus amigos, distribuídos em pequenos grupos, conversando no pátio da faculdade. De cara já me espanto, quando eles percebem que eu cheguei, olham para mim e começam a correr atrás de mim, e eu, acredite ou não, começo a fugir dos meus próprios amigos. Correria entre os corredores do SENAI, todos saem as portas para ver o que está acontecendo, e eu lá correndo da multidão que me seguia. Por que fiz isso? A complexidade do sonho não deixa eu explicar.
E de repente, lembro de estar conversando com o Matheus, sobre algum assunto, gestão de empresas, algo assim. Lembro que ele me disse que já era chefe do seu setor na Dakota, e de repente o diálogo.
- Pois é né cara, a duas semanas entrei na dakota, como estagiário e agora já sou chefe meu. Mas memória ram, é volátil ou não volátil - perguntou ele com um ar de curiosidade
- É volátil cara, quando desliga ela, perde os dados.....
Agora, alguém me explica, COMO aconteceu essa "passagem" de um assunto para o outro???Não faço nem idéia. Não mesmo.
Mais tarde, quando já estava tudo mais calmo, até o Diretor do SENAI decide se enturmar com meus amigos, e vai logo conversar com o André. Lembro que até apresentei os dois formalmente e eles começaram a conversar. Como vocês não sabem, o Diretor do SENAI, é o cara mais filósofo que existe, todo metódico em suas decisões, planejando até a hora que ele vai ao banheiro para não interferir em suas atividades. Então achei que o André seria a melhor opção para uma conversa com vários questionamentos do tipo " o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?" ou para discutir a "complexidade intrinseca dos objetos inanimados" ou ainda " a complexidade do rabo da lagartixa nos tempos modernos" repare, tudo muito complexo.
O pátio do SENAI é disposto em formato de um pentágono, e com vários bancos, eu passava um a um, conversando com todos e saia cada coisa....
- Po cara, tamo com saudade de ti, seu merda.....mais de 5 anos que não vai pra Nova, seu barriga verde - disse o Nado
- Pois é cara, o curso era para ser de 3 anos né, mas rodei 2 e esse ano vo roda também, ai já viu né, mais uns dias os caras colocam uma etiqueta com número de patrimonio na minha testa.
Ai eu ainda lembro que passei em todas as salas para apresentar meus amigos a todos os funcionarios da faculdade e sempre falando que eu tinha amigos de verdade, que vieram até aqui para saber se eu ainda existia e essas coisas.
Mostrei o que eu estudava, dei demonstrações, explicações inusitadas e a maioria chegava a conclusão que eu estava era louco, isso sim
E acabou por ai essa parte do sonho. E na mesma noite, acreditem se quiser, mais um....mas esse era diferente. Só lembro que eu estava num casarão de madeira, parecia abandonado, tinha uma festa grande, só com a gurizada, eu estava na sacada do último andar da casa com a minha bicicleta e lá em baixo tinham pessoas que moram em Nova Petrópolis e eu nunca falei na vida, so conhecia de vista. Desci as escadas da casa em cima da bicicleta, era uma Kona, eu usava luvas e estava de joelheiras, parecia que tinha recém chego de uma corrida, quando cheguei lá em baixo, o pneu tinha furado com uma farpa da escada ( alguém ja furou um pneu com uma farpa de madeira?? ) Cheguei lá em baixo, joguei a bicicleta em um canto e o despertador tocou.
Sete horas da manhã de sexta-feira, hora de começar tuuuuudo de novo.
Vaaai entender da onde, como eu tenho dois sonhos desse tipo em uma noite, mas eu juro, ainda sou normal, eu acho.......
3 Comments:
uhauhauhauhauhuhauhauhauaha
se tu perguntasse isso pra freud cara, ele daria um jeito de relacionar tudo isso com alguma coisa sexual...uheuheuhehuehueuhe
mas...acredito,q esses sonhos aparecem por uma manifestação inconsciente( o ics eh predominante no estado de sono) de voltar para nova petropolis e curtir com os amigos, sem falar na vontade de voltar a bicicleta e discutir coisas idiotas com nós, e talvez, voltar a ser louco...euheuheuheuhe
abraço cara
Nikiiiiiiii!!!!!!!!!!!
isso é saudade recolhida!
huashauhsuahsuha
muito booom o texto!!!
te amo, seu porcaria!
beeeijo...
Nikiii!!
trii massa o teeeeexto =DDDD
brigaaadão pelo nome no post \o \o \o hehehe..
beijãããão!
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