sábado, agosto 04, 2007

Lo que passo passo (2)

Depois de muito, mais muuuuito tempo mesmo, cá estou novamente para contar fatos e festas de uma turma de amigos em Buenos Aires. Mais alguns dias e já são dois anos daquela viagem, daquelas histórias, mas se você está se sentindo um tanto quanto "flutuante" no que estou dizendo agora, aconselho que http://nikieseubone.blogspot.com/2006/10/lo-que-passo-passo.html entre no link e leia a história. Já são quase dois anos da viagem, e o mais interessante que os mesmos que foram, são exatamente os mesmo que hoje ainda fazem festas juntos, provando para qualquer um que amizade não tem distância, e que quando verdadeira, nunca acaba.

Mas voltando ao foco principal, a viagem. Não sei se todos lembram, mas a pessoa que vos escreve aqui, neste período, estava passando por uma séria onda de azar e teve que viajar com o pé quebrado, pela segunda vez, para a Argentina, tendo assim uma série de limitaçoes quanto à festas e sair para ficar caminhando. Mas seria mais que uma idiotice, se pelo menos em uma noite, ele não saisse para ao menos poder contar aos netos que foi em uma festa na argentina, mas além das festas, toda noite, ele fazia seu serviço, no hotel mesmo, enquanto muitos durmiam, se é que vocês me entendem.

Ok. O programado era passar no Hard Rock Café, conhecer, gastar dinheiro, beber e depois ir para a festa, que ficava apenas a algumas quadras do Hard Rock. O bairro era La Recoleta, um dos mais finos de Buenos Aires, muita gente bunita, por incrivel que pareça.

Chegando lá, damos com os burros n'agua, Hard Rock fechado. Sem mais opções, direto para o Saara.


Porta a dentro, três gurias em cima da mesa dançando. Já de cara ficamos pasmos com o lugar e as pessoas la dentro, alto nível o negócio. Pouco depois o Dj anuncia que aquelas garotas dançando na mesa era o campeonato de rebolado, e que a Brasileira, tinha acabado de ganhar.
Lá dentro, Americanos, outros Brasileiros além de nós, Mexicanos, Espanhóis, Argentinos é claro, RUSSOS também e Peruanos. Até então todos de pé, curtindo a festa, e então, alguém decide sentar e é perseguido pelo barman com o cardápio.

- Amigo, se te sentas tenes que consumación. - disse ele num portunhol enrolado

- Tá ok, deixa-me ver o cardápio - responde num portunhol mais enrolado ainda.

A bebida mais cara, $30,00, porém, era em JARRAS, exatamente, JARRAS. Passadas umas 10 a 12 JARRAS a galera já começou a enjoar da bebida, uma mistura de pessego, mais varias frustaas, leite condessado e vodka. Hora de mudar os ares de bebida.

- Quanto custa la cervezza? - no mesmo portunhol arranhado

- Tres pesos - responde o barman.

- Y la tequilla?

- Dos pesos.

Cooomoo assim? Em qual outro lugar do mundo se vende tequila mais barato que cerveja?? me avisem que vou pra lá agora. E então, estava feita completamente a merda. Chegava a ser lindo de ver, aquela mesa do barman com 12, 13 tequila enfileiradas.

- UUUUUUUMMMMM, DOOOOOOIIISS, TREEEEEEESSSSSSSS

Era o comando para todos virarem as tequilas, um virava para o outro e balançavam as cabeças alheias.

Papo vai papo vem com os Russos, num bom inglês. As russas sim, chamavam atençao de qualquer um que passasse, inclusive a nossa. Mas naquela altura ninguém mais queria saber de mulher, até porque uns já estavam amarrados para aquela noite. O negócio era dançar e beber mesmo. No final, a conta da tuurma, que bebeu as jarras, passou dos $300,00.

Eu particularmente lembro de ter saido com do hotel com vários pesos no bolso e 10 dólares, não sei pra que, mas no outro dia, quando acordei no susto pra ir embora, estava com 10 pesos no bolso, no mesmo que tinha os dólares, culpa da catia, nossa amiga catchaça. Ou tequila, como queiram.

Como eu era um dois 13 que estavam fora do Saara sentados num banco e vomitando, reconstrui na minha cabeça apenas o que me contaram. Como sai de lá, fui para dentro da van, cheguei no hotel e durmi são apenas contos, não lembro de nada mais, logo, não as fiz.

No outro dia foi que as coisas começaram a tomar forma na minha cabeça, cada um contado uma historia diferente de como chegou em casa, no estado que tava, e nas condiçoes. Acordando naquela drástica situação, oolho pro lado, meu colega de quarto, empossado no vômito e para não perder a graça, ainda consegui sacaneá-lo colocando meus tenis no nariz dele e tirando várias fotos. Fora isso, hora de arrumar as coisas, pagar o vidro quebrado no hotel e voltar ao Brasil com aquela marofa de cerveja, vômito e ressaca dentro o ônibus. Mas dessa viagem sim, ninguém vai esquecer.

2 Comments:

Blogger escritor da zona said...

niki seu bebado!uhehuuheuhehueuheuheuhuhuh
cara..me orgulho de ti cara...ta massa o blog..to começando a trabalhar e ideia de fazer um tbm...eueuheuhehueuheue....ainda mais com esse blog inspirador do vic e o teu...ta massa neh? euheuheuhehuehue
saudades meu velho...akele abraço

8/04/2007 8:27 PM  
Blogger  said...

AAAAAAAH!

eu não tava lá pra abraçar o vaso com vcs! =(
que viagem deve ter sido essa viagem!!! huashuashuahsuah

beeeijo, Niki...
te adoro!

8/06/2007 11:50 AM  

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