quinta-feira, outubro 19, 2006

Atuaalizaaaaandoo

vamos aos fatos.

To sem net em casa até semana que vem.

Finalmente o projeto na facul começo e vo pra lá tds dias bem cedo (de tarde é claro)

Tá bem mais legal fica jogando play do que mofando na frente da net.

Tenho uns desenhos pra faze no autocad, e com pc lerdo é ou autocad ou o resto das coisas.

Conecto só de vez em quando no web messenger quando to na aula. Se eu conectar lá e não responder é culpa do msn.

Tem dois textos prontos já no pc pra coloca no blog, mas sem net = sem atulização

Na falta de ter o que fazer até fui pro centro, e adivinhem??? Sim, me perdi e tive q ligar pra minha mãe me dar uma ajuda. Espero que isso não se repita.

Esse post foi feito nos últimos 5 min de net na lan house

té a próxima

sábado, outubro 07, 2006

Lo que passo passo...

Começa agora uma série inétida de histórias vinda de outro país. Você, meu caro leitor, irá acompanhar os mais varidos e engraçados fatos que um grupo de adolescentes pode fazer fora do país e sem nenhum responsável de verdade para encher o saco. Com vocês, a viagem do terceiro ano do Colégio Frederico Michaelsen de 2005. Bom proveito a todos.

Junte os mais confirmados da sala de aula. Se faltar gente, convide os melhores amigos que não estudam com você e que casualmente esses amigos são os melhores amigos dos outros também. Invista cerca de R$750,00 para uma viagem de 5 dias com hotel pago e café da manhã, leve mais uma boa grana para gastar em comida, roupas, festa, bebida, bebida, festa, festa, bebida, festa e várias muambas. Local de saída? Nova Petrópolis, 28 de Outubro de 2005. Local de chegada? Buenos Aires, Argentina. Onde tudo que poderia acontecer, aconteceu...

- Niki, Niki...acorda, vamo pára pra almoça aqui. Só não pede onde a gente tá!!

Era um posto de gasolina, aqueles onde os caminhoneiros sempre param, com um estacionamento gigante, um restaurante, do lado um boteco e a loja de conveniência. Aaaaahh a loja de conveniência, que nos trouxe tantas alegrias. Heheheh

O almoço até que era comestível, mas outros preferiram comer um xis no boteco do lado. Mas ninguém estava muito preocupado em comer, queriam mais era saciar a sede, com qualquer coisa com teor alcoólico acima de 4%. Todos devidamente "comidos" era hora de visitar a loja de conveniência.

- Ô Tia, me vê ai TODOS os fardinho de Antártica gelados que tem ai.

- É pra leva?

- Sim, se puder embrulhar pra presente é melhor. ( ¬¬)

- São R$ 110,00, moço.

- Tá bom, vai embrulhando pra presente que já volto com o dinheiro.

E lá foi ele, para desespero total da guia que acompanhava a viagem, com seu boné, passando de mão em mão arrecadando dinheiro para pagar a conta. Contabilizadas mais de 80 latinhas de cerveja. Só nessa parada. Alguns escutavam seus mp3, outros olhavam o filme que estava passando, muitos conversavam e outros tocavam violão e cantavam enquanto ainda estavam sãos. Mas uma coisa era comum em todos. A latinha da BOA.

Papo vai, papo vem, sempre parando em postos de gasolina para reabastecer o frigobar, algumas horas esperando na Aduana do Uruguai, muitas chicks, em Santana do Livramento muitos diferenças encontradas entre o Brasil e Uruguai, xixi no chafariz da praça, smirnoff ice, free shops, meninos pedindo esmola e uma jantinha básica, nem lembro o que era. Devolta ao ônibus era hora de beber mais. Passadas muitas horas, como ninguém é de ferro, alguns já começavam a se entregar. Quando alguém tentava dormir, era certa a presença de algum intruso atrapalhando, seja colocando o ar condicionado no teu rosto, pulando em cima de ti ou gritando. O chato sempre tem, aquele que não dorme, é o mais bêbado de todos e o mais engraçado. No meio da noite enquanto uns tentam dormir e outros trocam salivas, eis que vem UMA das célebres frases da viagem:

- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, MACACO PRETOOOOO! SAI SAI SAI!!!!!!!!!!

- Eiiitaaa Mauro, que que foi??

- Sonhei que o macaco preto tava me pegando. - diz ele aos risos

- Aaaah vai te fodeeee.....

Uruguai a dentro, muuuuiitas latinhas da BOA espalhadas pela ônibus, muuuito cheiro de cerveja e uma preocupação em comum. Entrar na Argentina seria impossível com aquele monte de latinhas, alguma coisa deveria ser feita. A guia, coitada, uma senhora de mais de 60 anos e muito preocupada com a nossa integridade física perguntava com sotaque carregado de argentino:

- Mas meu Deus, como podem beber taaanto??

A resposta ninguém soube dar até hoje...

Poucos quilômetros antes da divisa entre Uruguai e Argentina, a guia pede ao motorista que parasse o ônibus para que ela tirasse todas as latinhas de cerveja de dentro, pois com elas não poderíamos entrar na Argentina. Em tempo de febre aftosa, todos pra fora do ônibus, com cara de zumbi, olheiras, chupões e tudo mais, para passar os tênis no tapetinho e desinfetar caso nos estivéssemos com febre aftosa. Tudo certo, pé na estrada outra vez até Buenos Aires. Chegando lá, o hotel era nada mais nada menos que em frente ao famoso Obelisco, a avenida 9 de julho ( a maior do mundo, demorava 3 minutos pra atravessar ela inteira) , uma quadra do Mc Donald's e uma quadra também de um tal de Burger King, desconhecido por nós, pobres mortais do interior do Rio Grande do Sul.

Hotel muito chique, nem chave tinha, era tudo na base do cartãozinho, monitores de LCD, barzinho e tal. Chegando lá, esperamos mais 3 horas até os quartos serem liberados. Enquanto isso, algumas instruções para não nos separarmos, andar em grupos e todas essas coisas que se deve respeitar e ninguém da bola. Conversa e carteado rolando solto na sala de espera, violão, bongô e claro, cerveja. Que a propósito, para nós apreciadores, a argentina proporcionou-nos um amplo conhecimento sobre este ramo de fermentados. Calculem:

Cerveja um litro - 2 reais
entre elas as mais variadas marcas, como por exemplo:
Müller
Bud
Sol
Norteña
e muuuuitas outras que a ocasião não me deixa lembrar.

Quartos liberados, era hora de reconhecer terreno. Tinhamos uma hora para fazer isso e depois voltar ao hotel para almoçar. Almoço que pra mim não adiantou de nada, além de caro, a comida era cheia de frescura. Bom mesmo eram as panquecas de mu-mu que pegavam fogo, leia-se, flambadas. O principal objetivo daquela manhã era conhecer a tal da " Calle Florida", ou seja, Rua Florida no bom português. Era praticamente um shopping a céu aberto. Mas era uma rua, só de pessoas, nada de carro. Lá nós andávamos, andávamos, andávamos, andávamos e andávamos e não achávamos seu final. O bom era que na hora de trocar o dinheiro, dávamos cerca de R$ 50,00 e ganhávamos uns 100 pesos mais ou menos. Acho que lá o dinheiro tava em promoção. Hehehehehehe
Vááááárias coisas com preço muuuuito baixo, o que fez a festa da galera por todos os dias. Nos sentimos realmente aquelas patricinhas e playboyzinhos que não trabalham e ficam o dia todo gastando dinheiro no shopping. Pena que pra nós isso acontece uma vez a cada vida.

A comunicação não era lá muito fácil, mas sempre dava pra arranhar um espanhol ou tentar comunicação através do inglês. Descobrimos que tem sim coisa melhor que Mc Donald's e chama-se Burger King. Meeeeeu pau, na real ninguém entendia nada que as mulheres falavam, nós só respondíamos "sim" com a cabeça e pagávamos 10 pesos por um hambuerguer, com certeza 2 vezes maior que o Big-Mac e bem mais gostoso, batatas fritas enormes e meio litro de Coca-cola. E assim nós passávamos o DIA em Buenos Aires, descobrindo lojas, shoppings, restaurantes e lugares legais. Porém, tínhamos brevemente esquecido que estávamos numa capital federal, que não parava um minuto se quer e que com certeza, a noite era uma criança.

To be continued...