terça-feira, julho 29, 2008

Para saber a origem deste texto, continue lendo, caso contrário e queira pensar que foi nikieseuboné quem escreveu, pule para o próximo parágrafo. Este texto tem os direitos reservados a Carine Kehl, a Cá. Toda e qualquer reprodução do texto é proibida. Aos demais que queiram saber o motivo do blog estar mais parado do que água de poço, continuem lendo, se não, pulem para o próximo parágrafo. É um negócio estranho, não é a falta de vontade de escrever e sim a falta de criatividade. Ultimamente, devido ao meu antigo estado de espírito, todos os textos eram depressivos e com mulher no meio....enjoou. Tô tentando bolar algo novo, engraçado e diferente, mas minha cabeça só funciona quando alguma merda acontece, logo, não quero ter que estar na merda para conseguir escrever. Prefiro ficar eufórico do jeito que tô agora e ficar sem escrever nada, do que voltar àquela merda para poder escrever.


Esta é a parte que finalizo minha participação neste post, agora é por conta da cá.


Ah, o amor... Tão estranho não senti-lo. A partir do momento em que vemos que realmente não existe alguém que se preocupe conosco é que aprendemos de fato o que é essa coisa de que todo mundo fala. Todas as vezes em que pensei estar amando (quem sabe até estivesse), pensei que seria pra sempre. Aquelas coisas tipo Cinderela, A bela adormecida, Shrek... Quem já não pensou “quero passar a vida com essa pessoa”? Depois de passar três anos só, o que significa muitas noites só, sinto que estou quase preparada para o mestrado em “Amor: o mal que impulsiona os homens”. Mal porque é complexo demais, desencadeia uma série de situações às vezes inesperadas, nos desarma no momento em nos sentimos mais fortes, nos endurece no momento em que teríamos que demonstrar ternura, enfim, o amor, segundo os românticos, foi o mal do século, e acredito que continue sendo o mal do século atual.

Há dias em que acordo e consigo me manter imune aos pensamentos que englobam esse assunto, mas confesso que, na maioria deles, os questionamentos acerca desse tal de amor fritam alguns neurônios que conservei após consecutivos anos de porres que mereceriam entrar pro Guiness. Logo, detecta-se um dos pontos da minha tese de mestrado: ele impulsiona os homens porque faz parte de pensamentos constantes que incansavelmente tentam decifra-lo. Por que cargas d’água pensar nisso? Não é racional, é questão de segundos e... Ali está ele, o raciocínio lógico, esperançoso na tarefa de conseguir explicar pra todo mundo: EU NÃO AMO, MAS EU SOU NORMAL, TÁ?!

Da mesma forma em que impulsiona os homens a pensar sobre o que seria, o amor também nos impulsiona quando procuramos maturidade. É complicado ser centrado, bem resolvido profissionalmente, acordar de bom humor, não fumar uma carteira de cigarro por dia, quando estamos sós. É no momento em que se cansa de empurrar a vida com a barriga que colocamos o amor em um patamar acima dos outros assuntos que fazem parte dela (a vida). Quando o oba-oba de festas cheias de patricinhas e porres cheios de filosofias mal fundamentadas perde a graça, ele aparece. Quando a vida se torna “tu, tu mesmo e sem a Irene” é que passamos a enxergar sem ofuscações o quanto necessitamos de alguém para amar. Mais uma vez ele impulsiona: “Quero dividir minha rotina insignificante com alguém.” E aí se entra num campo complexo... Manter-se sereno até aparecer alguém que não seja neurótico, ciumento, tarado demais, brocha, drogado, infantil, preconceituoso, burro, vagabundo... e mais um monte de adjetivos que vão se revelando aos poucos, no momento em que nos envolvemos com alguém. Afirmo, com certeza, que dos citados, levando em conta que são todos de cunho negativo, “vagabundo” é o menos pior, o que se dá um jeito de contornar. As duas últimas frases acabam de fazer um gancho com a questão “mal” outra vez.

Mal, sim, ele é um mal necessário. E é foda quando cai a ficha, porque é impossível viver só e não se perguntar: CADÊ ELE?



quarta-feira, julho 09, 2008

Um tchau apressado

Há mais ou menos uns 5 meses, eu não tinha nada a perder. Pouca grana, pouco preparo, sem saber quase nada, iria para o Peru, sem nem saber como chegar lá. Na verdade, ainda não sei como vou chegar, mas já tenho um pouco mais de dinheiro, passaporte, e alguma noção do que estou fazendo.
Eu e o Matias, sairíamos amanhã, de caminhão com destino a Uberlândia, nossa primeira parada. Agora mesmo, o Matias me ligou, e disse que o cara decidiu sair hoje de noite, e lá vamos nós.
Daqui há, uma meia hora, começará uma das coisas mais loucas que eu já pensei em fazer.Por isso, vou dando um tchau apressado.
Mas postarei alguma coisa, no momento que eu achar internet por lá. Façam pensamento positivo para que dê tudo certo. Quando eu chegar lá em cima, em Machu Picchu, lembrarei de todos vocês: Arthur,Mixi, Ju(querida JUJU), Zeca,Mino, Jean,Mila,Jaques,Renan,Mônica,Adolfo,Lezinha,Karla, Cá, Régis, Nado, Luio e Tefi, Matheus, Sammy, mãe, pai, mana e Evandro, Êdo e Gabi(guria),Bru, Nádia, Pente, Tiaguinho, Fi,Morgana,galera da facul(nati,gabi, iza, camila, eduardo,antonella..)
Desculpem, se esqueci de algum nome. Não é por ser menos ou mais importante. É porque estou apressado, mesmo. De coração, amo todos vocês.

abraços, e até mais

ESCRITOR DA ZONA
desculpem se eu esqueci algum nome, não é por ser menos ou mais importante