sexta-feira, agosto 31, 2007

Leovaldo era um cara legal...

...desses que conquista as meninas pelo jeito de ser.Se fosse considerá-lo pela aparência, era um cara boa pinta, quem sabe.Mas ele tinha algo mais.Era descolado e simples na maneira de vestir, mas tinha um bom gosto.Falava bonito,era inteligente e até fumando cigarro ele fazia parecer algo estiloso.
Quem não se apaixonaria pelo Leovaldo?
Bem.. acho que como em todas as histórias de amor, a menina que Leovaldo queria não se apaixonou.Não que ela não visse as qualidades dele, mas talvez pelo fato de ele ser um cara tão legal,justo e honesto, ela não sentia grandes atrações.Neca era o apelido dela...
Bem,essa tal de Neca, era uma garota diferente. Dessas que todos os caras já se apaixonaram pelo menos uma vez.Cabelo curto, pintado de vermelho, sandália,saia , aquele estilo meio hippie burgês.E louca! Gritava quando não precisava, bebia onde não podia, ficava com quem dava vontade.Acho que sua vida era movida por instintos.Como eu disse a maioria dos caras ja conheceu alguem assim, e depois de perceber esses piris, normalmente larga de mão.Mas aquela mala do Leovaldo ficava cada vez mais encantado.
E não era por falta de aviso.Ele tinha suas garotas de praxe.E elas, apaixonadas por eles contavam todos os podres de Neca, e ele não dava bola.O pior é que deixava essas meninas cada vez mais apaixonadas por ele.Mas não era sua intenção.Ele era ele mesmo.E por isso elas o amavam.Quem não se apaixonaria por um cara como o Leovaldo?
Um dia enchi o saco da situação.Num acampamento que eu organizei, tive a infelicidade e o desprazer de convidar alguem, que era amigo de alguem que conhecia uma amiga da Neca.E pra variar,todos esses "alguens" e mais alguns outros foram juntos.Inclusive a destruidora do coração de meu amigo Leovaldo.E ele tava pra tomar um porre.Sabe quando a pessoa coloca na cabeça, que vai se acabar de tanta bira, e ainda fica o bêbado mais chato do lugar? bem,eu tenho que admitir e não sou modesto, que sou ótimo em prever o comportamento das pessoas.Valdo(como a maioria chamava) virava o copo de samba, sem pensar ou sentir o cheiro.Fazia cara feia a cada gole e logo enchia o copo de novo.Não esperava nem esvaziar.E enquanto fazia isso, olhava pra Neca, que se engraçava com um qualquer que apareceu no acampamento.Aquilo tudo ia dar merda, eu sabia.
Precisava de alguma maneira, sair dali.O problema é que aquela altura, Leovaldo já tinha ficado extremamente chato, sabichão,egocêntrico, e muitas dessas caracteristicas que o alcool deixa num coitado apaixonado.É uma merda mas muita gente já ficou assim.E uma coisa eu sabia.Tu topa qualquer coisa pra piorar tudo:
- LEVI(meio bicha mas eu chamava ele assim), vamo da aquela banda?
- Tu tem fumo maluco? baaaaah e nem pra avisa neh seu porra loca!
- Fala baixo velho, é pouca coisa
- aaaaa eu vo me chapa muuuito ta ligado? hahahahahahah
pouta que o pariu! ele tava uma mala mesmo...
- Bora então seu bêbado...
A maconha já tava rolando solta, mas ele tava tão louco que nem se deu conta, e tava achando que era grande coisa queimar esses 5 pila que eu tinha no bolso.
Eu tava bêbado,mas me sentia responsável por ele..quando o cara fica assim parece que a sobriedade vem de uma hora pra outra, e mesmo assim tava foda andar naquele mato escuro.Imagina então pro Leovaldo.O cara andava um metro e rolava dois.Agente sentou numa pedra .Dava pra ver as estrelas e curtir a vista dos prédios de uma cidade grande ali perto. Enrolei o baseado.Olhei pro Leovaldo, que de bêbado chafurdão, tinha passado pra bêbado triste:
- Porra Levi, não fica assim meu
- Cara, não tem como não fica....to me sentindo mal,sei que to um pé no saco essa noite,mas tem vezes que eu não aguento.Sempre guardo meus sentimentos e finjo que tô de bem com a vida.Mas as vezes não rola...
-To ligado...tó, fuma aqui...
-Não quero meu...vo fica de boa agora...acho que vo até da um tempo com essas loucura de bira etc e tal..
Ele acendeu um cigarro e ficou olhando o horizonte...guardei a ponta e acendi um crivo também...é estranho a sensação boa que esses momentos dão...lugar agradável...e conversas sobre a vida..mescladas com tristeza,alcool e a certeza de que você nunca vai viver uma cena dessas de novo.
O leovaldo ficou horas falando..acho que aquilo era muito bom pra ele.ele dizia como é ruim isso,ser bom demais, agradar sempre as pessoas e sempre acreditar no lado bom dos outros.e nunca receber nada em troca.
Fiquei com pena dele.Me dei conta de que o cara só se fodia...Todo mundo já tinha usado ele de alguma forma,por ele ser bom, e acho que mesmo ele parecendo ter milhares de amigos,poucos eram AMIGOS mesmo.
De repente, o sol nascia no horizonte, e pintava o céu de maneira unicaNós fomos andando e encontramos a Neca no caminho.Ela tava bêbada,chapada,cheirada ..Leovaldo olhou pra ela e disse:
- Acho que não fazem mais historias de amor com final feliz...
E foi embora, para viver sua vida,acreditar nas pessoas e se decepcionar com elas...quem sabe acertar um diae buscar, feliz para sempre, seu grande amor...

sábado, agosto 25, 2007

Todos vão trair

Antes que perguntem.
Não fui eu que escrevi isso. Retirei do site do Terra.




Charles Darwin tem uma boa nova para anunciar: trair é um fenômeno natural do comportamento humano. O que você vai ler a seguir é polêmico, mas foi comprovado por um casal de cientistas americanos, que seguem as bases da teoria da seleção sexual do naturalista britânico. Segundo David Barash e Judith Lipton, o homem é tido como um infiel inveterado porque tem muito esperma e precisa de várias parceiras para perpetuar seu DNA. Já a mulher, por ovular pouco, não se priva de sair à caça de “bons genes” em machos mais saudáveis. O fim da monogamia foi anunciado pelos dois em O mito da monogamia (Editora Record, 322 págs,. R$ 42), lançado este mês. “Monogamia é um mito mesmo. A poligamia é um fato e foi tida como ideal por 80% de 1.100 sociedades pesquisadas pelo Ethnografic Atlas”, afirma o psicólogo Aílton Amélio da Silva, da Universidade de São Paulo (USP), citando um catálogo que comporta estudos antropológicos coletados no mundo todo. “Mas os evolucionistas carregam na tinta. Todo o nosso comportamento tem dose genética, cultural mais as idiossincrasias que cada um carrega.”

Barash e Lipton, porém, recorreram a modernas técnicas de análise de DNA para mostrar que o homem trai para fertilizar e a mulher, para fertilizar bem. Fazendo o caminho contrário da evolução das espécies, eles descobriram que há um tipo de zebra que faz sexo com até quatro machos em um mesmo dia, que os gorilas silverclacks exerce um domínio sobre machos mais fracos com o propósito de formar um harém de três a seis fêmeas e que um ninho de pardais e andorinhas pode abrigar filhotes de vários machos. “O comportamento social, hoje, é mais liberal. Agora, dizer que precisamos ter vários parceiros para passar o DNA para os descendentes é exagero”, pontua a geneticista Mayana Zatz, uma das cientistas de maior excelência no País e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP.

Na lógica evolucionista, a monogamia não é instintiva nos humanos, ao contrário da poligamia, que é inata, uma regra e não exceção. Obras como O mito... e Por que homens jogam e mulheres compram sapatos, de Alan S. Miller e Satoshi Kanazawa (Prestígio Editorial, 208 págs., R$ 34,90), lançado em julho, argumentam que a fidelidade sexual é fruto de normas sociais que nos doutrinam a padrões comportamentais contrários à nossa essência primitiva. “Sou cético a achar que a poligamia está ligada à natureza humana, que os homens estão se reproduzindo de maneira desenfreada”, diz o antropólogo Rui Merrieta, da USP.

O psicólogo Aílton Amélio, da USP, cita a teoria do apego para explicar a infidelidade. Para ele, se a criança, quando muito pequena, não confia, não se sente segura e não se entrega totalmente aos cuidados dos pais, ela poderá se tornar um adulto sem apego à companheira. “A multiplicidade de parceiros dá auto-estima, é emocionante, tem seus benefícios”, cita ele. “Mas sou favorável à monogamia, onde se convive em um ambiente de mais honestidade, apoio, companhia, segurança.” Os autores de O mito... também: eles são casados, têm dois filhos e se dizem monogâmicos.

segunda-feira, agosto 20, 2007

nikieseuboné em: A Sociedade

Senhores e Senhoras, meninos e meninas, gays e viados, é com muito orgulho que eu niki, vulgo, nikieseuboné, tem a honra de apresentar a vocês a mais nova parceria feita pelo Blog.

Apresento à vocês, André Kist, o Dé. Mais novo contribuinte do blog para histórias engraçadas, malucas e essas coisas que eu venho tentando fazer neste um ano de blog.

Em breve teremos a primeira atualização feita pelo nosso novo colaborador.Aguardem....

sábado, agosto 18, 2007

A complexidade de um sonho

A situação: De segunda à sexta-feira, acordando em média as 7 da manhã. Qualquer um que ler está parte já deve pensar, " ah, isso é uma coisa normal", pode até ser, mas não pra mim. Para alguém que funciona em modo 12 por 12, ou seja, trabalha e estuda e vive doze horas e dorme as outras doze, ter seu modo de um dia para o outro alterado para trabalhar viver, trabalhar e estudar 17 horas e durmir somente 7, o negócio complica. Complica tanto que começa já pelo sono. Antes virava-se na cama quase 409328 vezes por noite, agora do jeito que deita na cama, acorda no dia seguinte.
Para entender melhor, compreendamos o que é o sonho:

Processo intenso que corresponde aos estados paradoxais do sono, isto é, àqueles momentos durante os quais os registros eletroencefalográficos se aproximam dos que se caracterizam o estado de vigília. Geralmente é a parte lembrada da sucessão de imagens ou idéias fantásticas e associações, apresentadas de maneira provavelmente contínua à mente durante o sono.

Em uma bela e quenta quinta-feira de inverno, na ilha de Florianópolis, nikieseuboné levantam, tomam banho, não tomam café da manhã, pegam o ônibus e vão para o curso de Robótica que rolou durante toda a semana, das 8:00 da manhã até às 6 da tarde e como de praxe, das 6:30 às 10:30 aula normal. Chegando em casa, larga as coisas, põe pijama, escova os dentes e durmir direto. Um tanto esquisito para quem antes ficava até 1 hora da madrugada na internet fazendo nada. Tudo bem, ossos do ofício. Mas vamos ao que realmente interessa, o sonho:

Da parte q eu lembro, já começo com todos meus amigos no pátio da faculdade que eu estudo aqui em Florianópolis. Todos, de todas as cidades...entre eles, os que eu lembro:
Matheus, André, Nado, Gio, Luis, Matias, Cá, Bru, Mila, Jean, Gordinho, Jota, Rafa, Leti, Testa, Cla, Nina, Pri, Fá, Soneca, Vê, Juh, Juliano, Guinho, Bi, minha prima que so conheço pela internet, a Lary e a Fany também....enfim, todos...até os mais esquisitos e que eu falo lá de vez em nunca apareceram no tal do sonho.

Era de tarde, muito sol em Florianópolis, e como todos sabem, eu trabalho na facul e chego por volta das 13:30 para trabalhar. E logo que eu ponho o pé dentro do prédio, os outros funcionários já me olham, alguns dão risada, outros cochicham e eu não entendendo nada, passo reto e sigo para o laboratório onde trabalho.

Descendo as escadas, dou de cara com todos, absolutamente todos meus amigos, distribuídos em pequenos grupos, conversando no pátio da faculdade. De cara já me espanto, quando eles percebem que eu cheguei, olham para mim e começam a correr atrás de mim, e eu, acredite ou não, começo a fugir dos meus próprios amigos. Correria entre os corredores do SENAI, todos saem as portas para ver o que está acontecendo, e eu lá correndo da multidão que me seguia. Por que fiz isso? A complexidade do sonho não deixa eu explicar.

E de repente, lembro de estar conversando com o Matheus, sobre algum assunto, gestão de empresas, algo assim. Lembro que ele me disse que já era chefe do seu setor na Dakota, e de repente o diálogo.

- Pois é né cara, a duas semanas entrei na dakota, como estagiário e agora já sou chefe meu. Mas memória ram, é volátil ou não volátil - perguntou ele com um ar de curiosidade

- É volátil cara, quando desliga ela, perde os dados.....

Agora, alguém me explica, COMO aconteceu essa "passagem" de um assunto para o outro???Não faço nem idéia. Não mesmo.

Mais tarde, quando já estava tudo mais calmo, até o Diretor do SENAI decide se enturmar com meus amigos, e vai logo conversar com o André. Lembro que até apresentei os dois formalmente e eles começaram a conversar. Como vocês não sabem, o Diretor do SENAI, é o cara mais filósofo que existe, todo metódico em suas decisões, planejando até a hora que ele vai ao banheiro para não interferir em suas atividades. Então achei que o André seria a melhor opção para uma conversa com vários questionamentos do tipo " o que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?" ou para discutir a "complexidade intrinseca dos objetos inanimados" ou ainda " a complexidade do rabo da lagartixa nos tempos modernos" repare, tudo muito complexo.

O pátio do SENAI é disposto em formato de um pentágono, e com vários bancos, eu passava um a um, conversando com todos e saia cada coisa....

- Po cara, tamo com saudade de ti, seu merda.....mais de 5 anos que não vai pra Nova, seu barriga verde - disse o Nado

- Pois é cara, o curso era para ser de 3 anos né, mas rodei 2 e esse ano vo roda também, ai já viu né, mais uns dias os caras colocam uma etiqueta com número de patrimonio na minha testa.

Ai eu ainda lembro que passei em todas as salas para apresentar meus amigos a todos os funcionarios da faculdade e sempre falando que eu tinha amigos de verdade, que vieram até aqui para saber se eu ainda existia e essas coisas.
Mostrei o que eu estudava, dei demonstrações, explicações inusitadas e a maioria chegava a conclusão que eu estava era louco, isso sim

E acabou por ai essa parte do sonho. E na mesma noite, acreditem se quiser, mais um....mas esse era diferente. Só lembro que eu estava num casarão de madeira, parecia abandonado, tinha uma festa grande, só com a gurizada, eu estava na sacada do último andar da casa com a minha bicicleta e lá em baixo tinham pessoas que moram em Nova Petrópolis e eu nunca falei na vida, so conhecia de vista. Desci as escadas da casa em cima da bicicleta, era uma Kona, eu usava luvas e estava de joelheiras, parecia que tinha recém chego de uma corrida, quando cheguei lá em baixo, o pneu tinha furado com uma farpa da escada ( alguém ja furou um pneu com uma farpa de madeira?? ) Cheguei lá em baixo, joguei a bicicleta em um canto e o despertador tocou.

Sete horas da manhã de sexta-feira, hora de começar tuuuuudo de novo.

Vaaai entender da onde, como eu tenho dois sonhos desse tipo em uma noite, mas eu juro, ainda sou normal, eu acho.......

sábado, agosto 04, 2007

Lo que passo passo (2)

Depois de muito, mais muuuuito tempo mesmo, cá estou novamente para contar fatos e festas de uma turma de amigos em Buenos Aires. Mais alguns dias e já são dois anos daquela viagem, daquelas histórias, mas se você está se sentindo um tanto quanto "flutuante" no que estou dizendo agora, aconselho que http://nikieseubone.blogspot.com/2006/10/lo-que-passo-passo.html entre no link e leia a história. Já são quase dois anos da viagem, e o mais interessante que os mesmos que foram, são exatamente os mesmo que hoje ainda fazem festas juntos, provando para qualquer um que amizade não tem distância, e que quando verdadeira, nunca acaba.

Mas voltando ao foco principal, a viagem. Não sei se todos lembram, mas a pessoa que vos escreve aqui, neste período, estava passando por uma séria onda de azar e teve que viajar com o pé quebrado, pela segunda vez, para a Argentina, tendo assim uma série de limitaçoes quanto à festas e sair para ficar caminhando. Mas seria mais que uma idiotice, se pelo menos em uma noite, ele não saisse para ao menos poder contar aos netos que foi em uma festa na argentina, mas além das festas, toda noite, ele fazia seu serviço, no hotel mesmo, enquanto muitos durmiam, se é que vocês me entendem.

Ok. O programado era passar no Hard Rock Café, conhecer, gastar dinheiro, beber e depois ir para a festa, que ficava apenas a algumas quadras do Hard Rock. O bairro era La Recoleta, um dos mais finos de Buenos Aires, muita gente bunita, por incrivel que pareça.

Chegando lá, damos com os burros n'agua, Hard Rock fechado. Sem mais opções, direto para o Saara.


Porta a dentro, três gurias em cima da mesa dançando. Já de cara ficamos pasmos com o lugar e as pessoas la dentro, alto nível o negócio. Pouco depois o Dj anuncia que aquelas garotas dançando na mesa era o campeonato de rebolado, e que a Brasileira, tinha acabado de ganhar.
Lá dentro, Americanos, outros Brasileiros além de nós, Mexicanos, Espanhóis, Argentinos é claro, RUSSOS também e Peruanos. Até então todos de pé, curtindo a festa, e então, alguém decide sentar e é perseguido pelo barman com o cardápio.

- Amigo, se te sentas tenes que consumación. - disse ele num portunhol enrolado

- Tá ok, deixa-me ver o cardápio - responde num portunhol mais enrolado ainda.

A bebida mais cara, $30,00, porém, era em JARRAS, exatamente, JARRAS. Passadas umas 10 a 12 JARRAS a galera já começou a enjoar da bebida, uma mistura de pessego, mais varias frustaas, leite condessado e vodka. Hora de mudar os ares de bebida.

- Quanto custa la cervezza? - no mesmo portunhol arranhado

- Tres pesos - responde o barman.

- Y la tequilla?

- Dos pesos.

Cooomoo assim? Em qual outro lugar do mundo se vende tequila mais barato que cerveja?? me avisem que vou pra lá agora. E então, estava feita completamente a merda. Chegava a ser lindo de ver, aquela mesa do barman com 12, 13 tequila enfileiradas.

- UUUUUUUMMMMM, DOOOOOOIIISS, TREEEEEEESSSSSSSS

Era o comando para todos virarem as tequilas, um virava para o outro e balançavam as cabeças alheias.

Papo vai papo vem com os Russos, num bom inglês. As russas sim, chamavam atençao de qualquer um que passasse, inclusive a nossa. Mas naquela altura ninguém mais queria saber de mulher, até porque uns já estavam amarrados para aquela noite. O negócio era dançar e beber mesmo. No final, a conta da tuurma, que bebeu as jarras, passou dos $300,00.

Eu particularmente lembro de ter saido com do hotel com vários pesos no bolso e 10 dólares, não sei pra que, mas no outro dia, quando acordei no susto pra ir embora, estava com 10 pesos no bolso, no mesmo que tinha os dólares, culpa da catia, nossa amiga catchaça. Ou tequila, como queiram.

Como eu era um dois 13 que estavam fora do Saara sentados num banco e vomitando, reconstrui na minha cabeça apenas o que me contaram. Como sai de lá, fui para dentro da van, cheguei no hotel e durmi são apenas contos, não lembro de nada mais, logo, não as fiz.

No outro dia foi que as coisas começaram a tomar forma na minha cabeça, cada um contado uma historia diferente de como chegou em casa, no estado que tava, e nas condiçoes. Acordando naquela drástica situação, oolho pro lado, meu colega de quarto, empossado no vômito e para não perder a graça, ainda consegui sacaneá-lo colocando meus tenis no nariz dele e tirando várias fotos. Fora isso, hora de arrumar as coisas, pagar o vidro quebrado no hotel e voltar ao Brasil com aquela marofa de cerveja, vômito e ressaca dentro o ônibus. Mas dessa viagem sim, ninguém vai esquecer.

quinta-feira, agosto 02, 2007

São poucos...

...que tem AMIGOS como eu tenho
...que são pagos para estudar
...que moram em Florianópolis
...que tem uma empresa
...que depois de muito, tem a carteira de motorista
...que fazem o que querem
...que ganham coisas sem pedir
...que fazem por merecer mesmo....


e aos poucos a ficha vai caindo...