Festa a Fantasia

Um fim-de-semana diferente. 125 dias aparecer por Nova Petrópolis. Muita falta que essa cidade faz, principalmente seus habitantes. Salvo as 6 horas e meia dentro de um carro não muito confortável, tudo que acontece, pode acontecer e aconteceu em qualquer circunstancia, é de tirar o chapéu.

Amizades antigas, que cada vez ficam mais fortes, amizades novas, gente nova. Gente de fora, muita gente de fora, mas uma em especial. Muitas risadas, muitas historias pra contar. Pouco tempo para durmir.

Dez horas da noite chega-se em casa, 10:30min já se está no posto se preparando pra a primeira festa. Se tem pouco tempo para durmir, muito menos para desperdiçar. Descançar é o de menos, a seqüela no domingo não preocupa, apesar de ser engraçado. Um pior que o outro, um lembrado o outro o que fez, o que falou, e assim vai. Já é meio que uma rotina pelo menos quando eu vou pra Nova:

Sexta: se não tem albergue, vai-se para o boliche
Sábado: se não tem nenhuma festa como essa do findi, fica-se no albergue
Domingo: de praxe, curar a ressaca tomando chimarrão no ninho e contando das perolas da festa.

Isso num fim de semana normal. Porque quando a festa é a fantasia tudo muda. Tudo mesmo. Fica parecido com isso:

Sexta: bebedeira, boliche, bebedeira
Sábado: beber, beber, beber, conhecer ela, beber, beber......e claro, ir para a festa
Domingo: domingo? Pula essa parte, vai direto pra segunda-feira, quando começa tudo de novo!!!!

Muita saudades de todos. Todos mesmo, sem exceção! Muita vontade de voltar e ficar de vez, mas isso ainda demora 21 meses. Mas eu volto.

Mas vamos ao que interessa, a festa. Ou seria o aquecimento que antecedeu a festa? Tanto faz, um melhor que o outro. Aquecimento um tanto quanto “ precoce” digamos assim, desde as 2 horas da tarde, visto que a festa começava as 11:18. Mas ta valendo.
Com a companhia de muitas cervejas e catuabas, e 3 copos de 1,3 litros, estava tudo garantido. Mas antes, algumas pesquisas de preço para saber onde elas iam ficar. Importando ou não elas vieram, fizeram festa, e gostaram. E eu também.

Cinco e meia da manhã, hora de acabar a festa, luzes ligam, som termina e agora? Para onde elas vão?

- Aaaaaah, vamo todo mundo lá em casa que eu do um jeito!!

Chegando lá, hora de comer. Faltam camas e colchões, o jeito é durmir encostado na mesa mesmo. Ou nem durmir também. 6:45 da manhã, saindo de casa pra levar todo mundo na rodoviária, a primeira esquina que a gente vira, tooooodo mundo no meio da rua esticados, sequelados, bêbados. Chegando na rodoviária, o coração já começa a apertar de ela ter que ir embora, mas eu sei que faz parte, mas eu sei que é ruim também. Uma noite tão boa, divertida, engraçada. Não precisava acabar numa rodoviária com um monte de bêbado enchendo o saco.

Mas foi diferente, foi unico, foi engraçado. resumindo: foi legal pra caralho

Atualizando, apenas...

E de uma hora para a outro tudo muda. Num dia um vadio, desempregado, que passa a maioria do seu tempo coçando na frente de um pc que funciona somente quando lhe é conveniente. No outro dia, um estudante, empregado, com o compromisso de representar a cidade, que mal conhece, nas Olimpiadas do Conhecimento.

- " Bem vindo ao mundo dos adultos, meu filho!" - foi isso que minha mãe falou quando viu o email de confirmação que a vaga de estágio na faculdade era minha.

Então mãos a obra né! Agora vivendo como alguém normal, que trabalha de dia e estuda a noite. Ganha seu próprio dinheiro, mas ainda não se sustena sozinho, ainda.

6 dias apenas pra voltar para a cidade de onde nunca queria ter saido. Cidade que faz mais de 3 meses que não comparece, a não ser por uma leve aparição, que não merece ser comentada, pois em vez de ajudar, só atrapalhou, e o deixou com mais saudade de tudo.

As vezes com vontade de mandar tudo a merda, outros dias mais feliz que alguém que ganhou na loteria.
Dia 23 de março, quando eu já estiver em solo gaúcho, o blog completa 8 meses de vida. Beirando as mil visitas....Bom, muito bom.....Mais além um detalhamento mais afundo de todos os números do blog.

Hoje, sem aula. Duas defesas de TCC para olhar na faculdade e ja ir se preparando para o ano que vem. Dia inprodutivo, mal humor no auge. E foi de uma hora para outra, o motivo? não sei...

Maaaaaas como tudo na vida, isso também passa....

Amor de mãe

Não é aquele que sempre procura o bem estar do filho ou da família. É aquele que sabe o que faze, independente de ser bom ou ruim para o filho, é o certo. Muitas vezes proibe, chinga, deixa de castigo, mas no final o filho sempre vem agradecer, porque era aquilo mesmo que deveria ser feito.

A minha mãe é um pouco diferente, e especial. Estranha, sim, tenho que confessar. Não tem muita afinidade com cozinha e afazeres domésticos, o que a torna mais especial ainda, e diferente. Não é nenhuma dessas que faz o que não gosta e vive infeliz. É daquelas que por mais estranha que seja a profissão, se é o que quer, é o que vai fazer, e muito bem feito por sinal. De artesã, mechendo com velas, até proprietária de uma cafeteria. Passando por decoradora, reformadora de móveis, voluntária, e uma pequena passagem pelas salas de aula como professora de Matemática. Muitas coisas já passamos juntos, desde comer batatas fritas com katchup no chão da sala de casa, até poder ir comprar o primeiro carro zero, e o que mais deu problema.hehehe

Dona de um gosto um tanto quanto diferente, tanto para carros( twingo), quanto para casas ( sempre de madeira), para roupas ( indianas), e para lugares para morar ( Florianópolis). Mas assim ela é. Não sei como, mas de tão liberal que ela foi comigo, fazendo com que eu me virasse sozinho, até hoje não saio de casa sem pedir para ela que roupa usar, com 18 anos, ainda peço se posso sair na sexta a noite. E quando eu não quero ir, uso do poder dela para nao ir...
- O mãe, vo pedi uma coisa pra ti mas tu não me deixa tá!!

- Fala!!

- Posso sai com os guris?

- Não!!

- Tá, brigado....

E assim foram, loooongos 16 anos até as primeiras discussoes começarem a se formar. Assuntos não faltavam. Tinha recém quebrado o braço, com dois pinos no cotovelo e ela não me deixou ir ver a etapa do Campeonato Brasieliro de Downhill em são vendelino, aaaaah como eu odiei ela naquele dia. Ficava com o coração na mão quando eu ia para as corridas, mas não soube disfarçar o sorriso quando ouviu o nome do filho na 3º posiçao da corrida em Veranópolis, uma das primeiras no Downhill. Mesmo quase formada em Ed. Física, não era muito de acompanhar a vida esportista do filho, mas sempre que pudia, queria saber como estavam as coisas. Desde a primeira medalha de campeão, até a última de jogador destaque do campeonato. 10 anos jogando vôlei, mais acidentes do que em 2 anos de Downhill, mas ela insistia que Downhill era mais perigoso. Fazer o que, com mãe quase nunca se discute, pelo menos, quase nunca. Com quase 18 anos vividos, tive que escutar o primeiro NÃO, com todas as letras da minha mãe. Foi quando pedi pra transferi minha matricula de Floripa para São Leopoldo. Diz ela que ainda vou agradecê-la, mas até agora só quero o pescoço dela por ela não ter deixado eu voltar, mas ainda tem um ano e meio, quem sabe eu mude de idéia.

Graças a ela agora faço a faculdade que eu quero, graças a ela toda semana vir com um papo diferente de profissão pra cima de mim. Uma semana era jornalista, na outra arquiteto, na outra técnico em enfermagem, até que uma vez na vida decidi seguir o conselho dela sobre profissão e fazer o vestibular que ela me pediu, Automaçao Industrial no SENAI. Fiz, passei, e agora vou para as Olimpiadas do Conhecimento, na categoria de Mecatrônica, representar Florianópolis no Camp. Estadual e depois, quem sabe, no Brasileiro, e porque não no Mundial? Quem sabe, quem sabe.

Caminhando pros 19 anos, só tenho que agradecer pra ela, por tudo que ela fez, me deixou fazer e não deixou que eu fizesse, espero que as decisões tenham sido certas.

TE AMO, VÉIA. PRA SEMPRE. OBRIGADO POR TUDO. =D

18 anos depois...

Nikieseuboné começam a ter as primeiras pinceladas de uma vida com sorte. Se não bastasse a confirmação de emprego como estagiário no laboratório de eletrônica do SENAI, a noticia da vaga garantida para a primeira etapa das olimpiadas do conhecimento na categoria Mecatrônica.


Mais informações a qualquer momento, fiquem ligados...

Programação estruturada, linguagem C

#include
#include

int main ( )

{
printf(" OI AMIGUINHOS!!!");
return 0;
system("pause")

}



bacana, aprendi isso na aula hoje. Agora a vida nerd vai bomba. Horas e horas serão perdidas na frente dessa máquina do inferno aprendendo a programar e aperfeiçoando minha técnicas.

Voltando ao normal...

Até que enfim. A temporada acabou e a partir de agora tuuuudo volta a ser como era antes. Durmir até meio dia, almoçar, vegetar, ir para a faculdade, ir para Nova igual ao ano passado. Tá certo que esse ano, atingindo a maioridade, algumas coisas a mais começam a acontecer tipo, fazer carteira de motorista, ir em maaais festas e em último caso tentar arranjar um emprego. Mas esse último não é prioridade no momento ( tomara que ninguém da minha familia leia isso para eu nao ser deserdado).

Temporada maluca. Muitas coisas aconteceram, coisas que até agora nao entendi porque aconteceram, mas muitas coisas boas também rolaram. Pessoas novas, amigos, algumas festas e dinheiro. Muitos Argentinos chatos, outros legais e poucos simpáticos. Muito dinheiro de gorjeta, muita mulher bunita entrando e saindo do café, do mercado, da pizzaria e etc...Pouquissima praia, muito menos banhos de piscina. Tatuagem nova, terminada a menos de uma semana e continuando sem poder tomar banho de piscina nas mais altas temperaturas que floripa já teve. Ano novo na faculdade, novos professores, novas matérias, mas a mesma desorganização de sempre na instituição. Vaga de estágio aberta, currículo enviado, mas com o pensamento nas olimpíadas do conhecimento etapa Estadual.,que vai rolar final do ano. Discussões, brigas, amigos, enganos... Assim mais ou menos é o ambiente de trabalho de qualquer lugar na temporada de verão, ainda mais pra quem mora onde todos passam as férias.

Agora quem sabe, com tempo, eu volte a escreve um pouco mais nessa engronha aqui, mas nada certo. Só espero que esse ano nao seja igual ao do ano passado, tomara que muitas coisas mudem e eu finalmente começe a gostar daqui...porque tááá´dificil, pelamor....

outro dia temrino o texto...